Com certeza, não é fácil de ouvir, mas por trás de cada crítica reside uma lição. Aqueles que são capazes de superar a dura casca exterior da crítica e chegar a pepita de sabedoria em seu núcleo, irá possuir uma das principais chaves para o sucesso.
A PsychTests , representada no Brasil pela SBDC – Sociedade Brasileira de Desenvolvimento Comportamental, lançou em janeiro desse ano um estudo comparando a capacidade dos colaboradores de lidar com as críticas construtivas em geral. A Pesquisa da PsychTests revela que aqueles que tendem a ficar na defensiva às críticas são menos felizes com o seu trabalho, têm baixos índices de desempenho e baixa autoestima.
Com certeza, não é fácil de ouvir, mas por trás de cada crítica reside uma lição. Aqueles que são capazes de superar a dura casca exterior da crítica e chegar a pepita de sabedoria em seu núcleo, irá possuir uma das principais chaves para o sucesso.
Pesquisa realizada pela PsychTests, com 3.664 participantes, utilizando o teste de sensibilidade a críticas revela que os funcionários que estavam mais na defensiva em resposta a cenários de críticas no teste também foram mais propensos a relatar níveis mais baixos de satisfação no trabalho e ter piores avaliações de desempenho.
Quanto a diferença entre os sexos, as estatísticas da PsychTests revelam que, as mulheres são mais propensas a serem excessivamente duras consigo mesmo, enquanto os homens são mais propensos a se defenderem terceirizando a responsabilidade, convencendo-se de que o crítico está errado, e até argumentando/ discordando da crítica. Curiosamente, um dos principais fatores que determinam se uma pessoa reagiu defensivamente à crítica foi autoestima.
“Quando avaliamos o papel que a autoestima desempenha no que se refere à capacidade de aceitar críticas, descobrimos que aqueles que foram os mais defensivos também foram mais propensos a ter o menor nível de autoestima”, explica a Dra. Ilona Jerabek , presidente da PsychTests:
“Se uma pessoa responde a críticas, colocando-se para baixo ou sendo excessivamente dura consigo mesmo, como as mulheres da nossa amostra fizeram, ou lutando para proteger seu ego, como os homens, o resultado é o mesmo – as pessoas defensivas em geral possuem autoestima mais baixa do que as pessoas menos defensivas. “
Isso pode representar um problema, tanto para os gestores que estão encarregados da tarefa de oferecer feedback durante as avaliações de desempenho, quanto para os funcionários em receber esses feedbacks.
“A chave para os gestores está na abordagem”, explica a Dra. Jerabek.
“Primeiro, encontrar algo de positivo para dizer sobre a pessoa ou sua performance. Isto irá iniciar a conversa com uma nota positiva e a crítica ficará mais digerível. Ao oferecer o feedback negativo, não basta apontar o que está errado e o que precisa ser corrigido – explicar por que algumas mudanças são necessárias e estar preparado para apresentar algumas opções e soluções. Mostrar ao colaborador que você é um gerente que está verdadeiramente interessado em ajudá-lo. Detalhe as áreas que precisam de desenvolvimento, estabeleça objetivos específicos sobre o que você gostaria que seu subordinado alcançasse, e, em seguida, ofereça orientações sobre como alcançá-los. Seja firme, mas amigável – tente se colocar no lugar da outra pessoa. “
Fonte: http://www.prweb.com